segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O utilitarismo frio da sociabilidade.

Esqueça tudo que você sabe sobre amor, paixão, amizade e coleguismo. Aqui vou provar que as pessoas que se relacionam com você, são movidas por puro e simples interesse pessoal. As mídias  comuns (filmes, novelas, músicas) teimam em supervalorizar o sentimentalismo e negar o utilitarismo, mas a verdade está longe disso.

Imagine-se sentado num bar. O garçom oferece-lhe uma cerveja e você aceita. Qual a lógica desse ato? Ora, você deseja o produto (cerveja) e está disposto a pagar por ele. O bar deseja o seu dinheiro e está disposto a dar-lhe a garrafa. Isso chama-se comércio, não existe amor ou compaixão, é simplesmente uma troca, em que ambas as partes visam o máximo de benefícios em detrimento do mínimo de esforço possível, e essa lei vale para a maioria das relações humanas.

 "Bom dia! O que deseja?"
"Desejo obter benefícios e não estou preocupado com você"

Qualquer semelhança com o exemplo do bar ou da feira (foto) não são meras coincidências : um namoro ou casamento são contratos. Nestas relações, homens ganham uma fonte constante de sexo e status perante a sociedade. Em troca, mulheres exigem principalmente poder e dinheiro, além de doses cavalares de emoção. Não estou dizendo que amor e companheirismo são inexistentes, mas surgem em segundo plano, num momento posterior ao contrato. 

Veja bem: se uma mulher é fisicamente bonita e bem distribuída, é bajulada ao extremo. Se não tem beleza física, não arranja parceiro. Se um homem é rico e influente, as mulheres ajoelham aos seus pés.Se o mesmo é pobre e fraco é inescrupulosamente escanteado. Ora, você só consegue namorar ou casar se tiver algo comerciável para oferecer. Sem troca não há contrato.

Tais premissas não se restringem somente a casos conjugais, mas também servem para “amizades”. Imagine a seguinte situação: Um indivíduo ao chegar na escola, na faculdade ou no trabalho, acredita ter ganhado muitas amizades verdadeiras. Logo está trocando confidências, comentando sobre assuntos diversos, e trocando gargalhadas. As coisas vão bem até o dia que este é mandado embora do serviço ou acaba o ano letivo. De maneira repentina, acabam-se as tão calorosas amizades. Ué, cadê o sentimento fraterno?

 "Ai miguxinho, estou interessado somente 
em mim e estou aqui por puro entretenimento"
.
Assim como namoros, a maioria das amizades também são relações comerciais. Seres humanos são seres inerentemente sociáveis, que precisam de entretenimento e atenção. Pessoas que compartilham o mesmo ambiente (trabalho, faculdade, academia, cursos de inglês, etc), gostam de sociabilizar-se por pura diversão. Amizades não são formadas por companheirismo ou fraternidade, mas sim por conveniência e entretenimento. Se você tem bons contatos, pode subir na carreira, pode obter informações valiosas e pode ser perdoado por erros futuros. No fundo, ninguém está realmente preocupado com você, mas sim está preocupado exclusivamente consigo mesmo. Lembre-se dos “miguxos” do seu último trabalho, da última vez que estudou. Quantos “bons amigos” te ajudaram em situações difíceis?

Apesar de ter desmascarado o romantismo das relações humanas e mostrado que as pessoas são movidas exclusivamente por interesses próprios, é preciso dizer que a intenção desse texto não é deixar você revoltadinho com a vida e torná-lo um antissocial. Não quero que você vá morar na Ilha de Páscoa seu IMBECIL. 

PS: Em momento nenhum nego a existência de relações de amor e/ou sentimentos nobres em todas as relações humanas. Sei que elas existem e normalmente são sólidas e sinceras, e negá-las seria uma atitude anticristã. O que ressalto é que infelizmente tais situações são exceções e que não se pode medir a realidade por casos isolados.

Sem mais.
Dispensados!

2 comentários:

Unknown disse...

Profeta: acho que todos os seus amigos, se eles ainda existem, são uns merdas.

O Profeta disse...

Meus amigos são honrados e verdadeiros.